16 setembro 2007

Sexta-sábado.

A última sexta-feira tinha tudo para ser uma convencional sexta-feira de "balada", mas a "balada" conseguiu cair na rotina e fizemos algumas coisas para apimentar a "relação".
Para quem nunca me viu e não sabe para onde vou, há um negócio chamado Noitão que é feito por um cinema alternativo. Eles exibem três filmes durante uma madrugada e depois rola um "café da manhã". Na última sexta ele ocorreria normalmente, eu iria normalmente e tudo correria normalmente, porém houve uma reviravolta no processo. Eu ficaria de vela de três casais (um de amigos, um de colegas de trabalho e outro da família). Este último par decidiu não ficar e resolveu pernoitar (o ato de bater perna à noite) na Paulista e arredores. Eu fiquei em dúvida se iria com eles porque eu estava naquele dilema da noite previsível e segura X noite sem roteiro e exposta a todo tipo de adversidades. Fiquei com a última opção.
Fomos para o Black Dog pois era o único lugar 24 horas que nos veio à cabeça. Fomos a pé. À meia-noite na Paulista. Show de bola!! O Filipe comeu um dog com salsicha de papel/de soja, a Gabi tomou suco de melão e disse que estava bom, e eu... nada. Pára, 5 conto num dog que nem é lá tudo isso?
Bem, voltamos. Nossa intenção era tentar entrar no segundo filme da noite, porém sem pagar :-). Acho que foi nesse caminho de volta que paramos na esquina da Frei Caneca com a Paulista para tomar um líquido sagrado. Jurupinga. Nós três compartilhamos um copo, o negócio tava purinho, sem gelo, e todo mundo gostou. Não tomamos mais porque não tinha ninguém para cuidar de nós (e nem vem com "Deus cuida de todo mundo" que "aquilo de bêbado não tem dono").
Foi nesse caminho de volta também que Fi e Gabi andaram descalços. Contato total com a natureza paulistana. O melhor era ver os dois atravessando correndo a avenida com cara de dor.
Antes de tentar entrar no cinema, passamos no Pão de Açúcar 24 horas para ter o que comer durante o filme. Acabamos comendo na rua, mesmo, porque não rolou. O segurança não queria deixar entrar nem quem tinha saído de lá.
Ficamos no ponto de ônibus pensando no que fazer e resolvemos andar. Dei a idéia de descermos a Augusta, e que idéia. Lá é feito de p*ta e cafetão, traveco, polícia, barzinho com fumaça de cigarro e balada meio estranha. A Gabi ainda quis ir até as profundezas e aí que virou um prostíbulo a céu aberto.
Voltamos pela Frei Caneca. Ficamos na porta de um lugar sentados até sermos tirados do estado letárgico por uma barata, e pela reação da Gabi em relação à barata, principalmente. Subimos a rua até o trailer que tínhamos comprado a jurupinga e, dessa vez, a Gabi mandou um X-algumacoisa. Depois fomos esperar o metrô abrir e eu voltei de ônibus para casa.
Eu ainda ia trabalhar na Frei naquela tarde. Meus planos eram de ficar direto, mas não deu. Nós andamos muito e ficamos cansados, e eu precisava dormir. Nem por isso foi ruim, e ainda saiu mais barato que ficar no cinema a noite toda :-D.

3 comentários:

Anônimo disse...

É isso aí!!!
Diversões alternativas!!!
^^

Bruna ℓ. disse...

Arthur sempre econômico... ahahaha... digo e repetido: Vcs são doidos! Que aventura! Mas o melhor de tudo foi vcs terem saído vivos dessa!!

Ah! E imperdoável vc dizer que Noitão caiu na rotina!

Beijo.

Anônimo disse...

Lamentável, mas teve uma noite interessante. Porém perdeu ótimos filmes. Você diz que caiu na rotina... talvez seu pensamento que tenha mudado muito desde então.
PS: no Noitão você seria bem menos vela do que na rua com um casal.