18 setembro 2008

HERE I GO.

Fiquei meses enchendo o saco com isso, agora eu paro: fui selecionado pra ser Cast Member 2008/2009!!!!!! Esse ano liberaram primeiro os reprovados e em stand-by (que ficam esperando um aprovado desistir) e meu nome não estava nessa leva. Tive prova na hora em que liberaram os aprovados no ano passado, fiz que nem my ass, duas horas depois ainda não tinha liberado, assisti à aula de Estatística que nem my ass, bandejei, fui conferir de novo e estava lá basicamente "parabéns, ligaremos em breve, confirme esses dados, logo você se cadastrará no site do consulado". Imaginei ao longo dessas duas semanas de espera que pareceram meses como seria "o" momento, mas não foi nada que eu imaginei. Ao invés de pular, abraçar todo mundo, molhar o teclado do PC, eu li "parabéns" e sosseguei. Essa espera diminuiu minha expectativa de vida, mas vai valer a pena. Tudo que eu fiz foi pensando nessa viagem, e todos os meus planos para daqui até um ano baseiam-se nela. Claro, eu ainda  preciso do visto, mas não deve ser pior do que o que já passou. Todas as economias, o investimento em tirar um passaporte, todos os "não, mas ou eu vou ou eu vou" que eu respondi com aquilo na mão quando me falaram "mas você ainda nem sabe se vai", tudo está recompensado. Não acho que eu esteja suficientemente feliz com isso porque ainda não caiu a ficha do que tudo isso significa, mas reação inesperada: o resultado me deixou tranquilo. Agora eu sou tranquilo. E quem aguentou todos esses meses de paranóia, de mania de perseguição, aos escolhidos a dedo pra me apoiar e aos que não foram e me apoiaram, valeu demais!

07 setembro 2008

Sweet little lies?

A última entrevista da Disney passou e a espera do resultado está me matando aos poucos. Aliás, a cada segundo que passa todos nós morremos um pouco, certo?, mas eu devo estar indo mais rápido. A resposta vem em duas semanas, mas no dia seguinte eu acordei tão ansioso que eu que sou eu não precisei de despertador para acordar. Eu penso nisso 16 horas por dia, mas ainda há 192 por vir...
A entrevistadora com a qual eu passei era muito fria, ao contrário das outras duas. A entrevista foi mais um interrogatório e foi em dupla. Inicialmente eu acreditava que três respostas minhas poderiam me condenar, mas agora acho que uma resposta e o meu modo de agir no geral que me condenam. Fiquei nervoso demais e não resisti a ser irônico na resposta que eu tenho medo de ter dado.
Escolhi a dedo as pessoas para as quais eu falaria do que aconteceu na entrevista porque eu queria ouvir que tinha ido bem. Não que isso seja mentira, como sugere o título do post; eu precisava de otimismo, que nem na época da Fuvest, que era terapêutico ouvir me falarem "você foi bem, relaxa", sem nem saberem como eu tinha ido.
Eu tenho estado inseguro quanto ao resultado e tenho pensado inclusive num plano J. Porém, se teve algo que me motivou em todas as entrevistas que eu tenho feito (o que inclui a que eu fiz na casa do c*cete que, na verdade, é para um superestágio num lugar ótimo) foi minha confiança. Na hora da última eu posso ter dado uma amarelada, mas essa amareladinha não pode ter acabado com tudo, não pode. Eu não posso sequer pensar num plano J, pois não há outra alternativa.
(Meus posts estão me lembrando o Alberto Caeiro, que fala sobre a mesma coisa várias vezes. Todos terminam com "não posso desistir", "eu vou conseguir", etc. etc., seja falando sobre trabalho, seja sobre fazer curva e trocar de marcha ao mesmo tempo. Sem comentários...)