26 dezembro 2007

Últimos dias.

Eu não gosto de final de ano (e escrevo sobre isso há anos nos meus blogs) mas esse está bom por enquanto. Sábado eu fui à festa de aniversário de um amigo dos tempos do Ensino Médio. Era um churrasco e eu não como carne, porém, as companhias "fazem tão a diferença" que foi melhor que festa com salgadinhos. Esse cara foi para a Unicamp e, por algum motivo, eu achei que ele voltaria meio mala, mas ele voltou o mesmo gente boníssima. Pelas impressões do pessoal que me conhecia, parece que fui eu quem mudou, e talvez para pior, já que me olharam chocado quando eu falei que estava meio enjoado de Coldplay ou quando eu falei pra beber cerveja mais rápido pra subir mais rápido.
A melhor parte da festa foi um cara com uma camiseta do Slipknot dançando forró e as duas panelas que se formaram lutando para ver se tocava U2 ou samba no som que o aniversariante tinha ganhado. A pior foi quando a gente tirou uma com o lugar em que ele morava. Nós fomos para lá partindo do metrô, e aí fica longe e escondido ir para a casa dele. Quando eu voltei para casa eu vi que não era escondido e era até perto (levei menos de 15 minutos para chegar em casa), e bateu um peso na consciência (talvez aumentado pela loira gelada. Tô zuando).
Hoje teve almoço de natal com a família. De novo, as companhias fizeram a diferença, apesar de outros fatores terem contribuído para ter sido memorável. Um deles foi a vizinha ter saído no quintal de casa limpando tudo pelada. A história passou pra um que passou pra outro e no final estava a família na sacada querendo ver a vizinha pelada.
Quinta-feira é dia de ir pra praia e ficar em uma casa que tem 4 banheiros com trinta pessoas por quatro dias pra depois voltar pra trabalhar.

16 dezembro 2007

Sobre blogs.

Blog esteve na moda entre jovens. Nessa época que eu comecei meu primeiro blog, e mais um monte de gente também começou. Funcionava exatamente como um diário: todos nós postávamos o que acontecia com a gente durante a semana.
Depois a moda virou o flog. A essa eu resisti, mas acabei criando um, em paralelo ao meu segundo blog. Postava de vez em nunca, e só postava fotos que eu considerava top.
Aí blog e flog perderam a graça, mas eu continuei com o blog. Nisso ele voltou a ser moda, mas entre adultos. O que se escreve agora em blog é temático, não é mais um diário. Porém, pelo menos pelos blogs que eu ando vendo, parece que não tem uma produção de conteúdo. Eles funcionam como um índice do que o dono do blog acha legal.
Um blog que vive às custas da produção de outras pessoas é tão legal assim? É bom um blog que contém artigos que falam coisas que qualquer um pode pensar, isto é, não acrescentam nada de novo?
Quando um blog fez um mapa da blogosfera brasileira (ou dos blogs amigos dele), eu acessei parte deles e parece que 99% deles vivem disso: copiar e colar. Quando eu busco alguma notícia sobre tecnologia, pipocam blogs com o mesmíssimo texto, e raramente há alguma opinião do blogueiro.
Um blog fica parecendo aqueles programas de mulher que passam à tarde nos quais a apresentadora fica lendo um jornal enquanto mostra a foto - do jornal - na tela.
Eu prefiro ler blogs que produzam conteúdo novo. Quando eu encontrei um que falava de música e entrevistava pessoas dessa área, achei demais. Já um blog que copia notícias inúteis de sites inúteis e põe um comentário engraçadinho logo após, eu deixei de acessar. Eu já gostei desse blog, mas eu me toquei que aquilo era muito ruim e parei.
E no meio das minhas opiniões, como fica meu blog? Ele é do tipo que parou no tempo. Ainda é dos que funcionam como diário. Pode parecer ridículo fazer um blog-diário, mas é assim que eu gosto de blogar. Ler posts antigos de blogs antigos meus é diversão pra mim, por isso eu registro tudo. Ou pelo menos registrava.
Desde o primeiro blog eu sei que isso é inútil, mais inútil que os blogs ctrl+c ctrl+v. Porém, na época do primeiro isso era moda e várias pessoas comentavam; na época do segundo foi quando eu mais postei, e mais pessoas comentavam; no começo do terceiro eu já tinha perdido o gosto de postar, tanto que foi o pior blog. Esse aqui, então, eu resolvi tentar voltar ao modo mais irônico que eu tinha para escrever, mas isso durou dois ou três posts. Deixei passar fatos memoráveis como a nossa viagem para Caldas Novas, e essa foi um prato cheio pra proposta desse blog.
Enfim, acho que perdi o gosto de blogar e de visitar blogs. Por causa disso não tive vontade de fazer a revolução que eu pretendia aqui para alavancar esse blog. Acho que esse não dura muito tempo. Talvez no futuro eu faça um blog do jeito que se gosta hoje em dia, mas com produção de conteúdo ou com opiniões que sejam diferentes do resto e que acrescentem algo.

24 novembro 2007

A evolução da espécie.

Resolvi adiar por tempo indefinido a ultramegaatualização e postar logo o que os poucos leitores do blog querem ver: um superobrigado pela festa surpresa dos meus dezoito anos. Tirando as bexigas d'água. Tô zuando. Valeu pelos esforços por meses.

11 novembro 2007

A última semana.

Se eu fosse atualizar do jeito que eu tinha em mente, talvez esse blog nunca mais recebesse um post, então vou pôr isso aqui e depois eu faço a atualização.
A última semana foi estranha. Tirando o feriado, que deveria ser só felicidade. Descobri poucas horas antes do dia de Finados que um cara que eu conhecia tinha morrido. Passei o dia pensando nisso e, no sábado, enquanto eu esquecia disso, fui para um pesqueiro com a família e passamos pela cidade em que ele morava. Aí deu uma estragada no dia, que acabou não sendo tão ruim de qualquer jeito porque o lugar era bom e as companhias também.
Um dia antes eu comprei meu primeiro tênis. Estava lá comprando com sensação de orgulho por estar pagando com o meu dinheiro, mas achando aquilo um tanto superficial. Machado de Assis disse que felicidade é um par de botas, mas não deveria ser...
Já me falaram que eu gosto de diversões estranhas, e antes de ontem tive a prova definitiva disso. Onde já se viu achar legal fazer exame? Um cara que trabalha comigo no Etapa precisava de voluntários para um exame nos olhos, e lá fui eu. Aqui entre nós, não tanto pelo espírito voluntário, mas por causa da minha hipocondria. Fiz o exame que ele precisava para a pesquisa e também de glaucoma, que eu pedi pra fazer. Saí de lá vendo faixa de segurança emitindo luz própria. Cheguei na estação Carrão e os prédios ao longe estavam triplicados, cada um de uma cor, e iluminados como eu nunca tinha visto. E eu achei tudo isso legal. Só faltou eu pedir pra ser voluntário em algum outro exame.
E hoje aconteceu algo nada legal. Acordei duas horas atrasado para ir trabalhar e, por isso, perdi o dia e talvez um mês inteiro. Pra piorar, amanhã tem prova. É fossa que não tem hora pra acabar.

17 outubro 2007

Pós-feriado.

Fiz metade da lista na madrugada anterior à prova e ao trabalho. Juro (de verdade dessa vez) nunca mais deixar algo para a última hora.

12 outubro 2007

Pré-feriado.

Tenho um monte de coisas para fazer nesse feriado, mas até agora só vegetei em casa. Era para eu ter saído ontem à noite, mas não fui para fazer esse monte de coisas. Eu nem sei direito, na verdade, o que é esse monte de coisas, só sei que esse monte de coisas existe e está me esperando tomar alguma atitude.
Dizem que, para não ter a sensação de perda de controle, você deve escrever tudo o que tem para fazer. Isto é realmente eficiente. Semestre passado me ajudou a perceber que eu tinha tempo para fazer o monte de coisas daquela época, só me faltava vontade. Porém, agora estou com preguiça de fazer essa lista. E olha que eu sou bom em fazer listas. Eu tenho um documento com todas as cores de borrachinha que já usei no aparelho, da primeira manutenção até a da segunda-feira passada. Aliás, a quem interessar:

azul > azul escuro > preto > vermelho translúcido > vermelho > cinza > cinza > preto > vermelho translúcido > cinza > azul céu > preto > branco > azul > vermelho > ? > azul escuro > verde > amarelo > cinza > cinza > azul escuro > vermelho translúcido > azul claro > branco > amarelo > azul > verde metálico > vermelho > azul > lilás > vermelho? > verde claro > verde > cinza > preto > verde azulado > verde limão > bordô

(passagem de tempo)
Putz, acabei de fazer a lista. Resultado: 4 coisas para fazer que não ocuparam nem metade da linha. 4 coisas demoníacas para fazer. Lá vão:

Pesquisar artigos para o RP (fácil, mas um pouco chato)
Relatório do filme “Boa Noite, Boa Sorte” (não entendi bulhufas desse filme)
Case da Nielsen (análise de 30 páginas de gráficos e tabelas)
Estudar para a prova (umas 200 páginas de teoria fora as aulas)

Cadê iniciativa para tudo isso? Agora está 33º C... não dá.

04 outubro 2007

Que vida: mal espero para ir trabalhar amanhã.

16 setembro 2007

Sexta-sábado.

A última sexta-feira tinha tudo para ser uma convencional sexta-feira de "balada", mas a "balada" conseguiu cair na rotina e fizemos algumas coisas para apimentar a "relação".
Para quem nunca me viu e não sabe para onde vou, há um negócio chamado Noitão que é feito por um cinema alternativo. Eles exibem três filmes durante uma madrugada e depois rola um "café da manhã". Na última sexta ele ocorreria normalmente, eu iria normalmente e tudo correria normalmente, porém houve uma reviravolta no processo. Eu ficaria de vela de três casais (um de amigos, um de colegas de trabalho e outro da família). Este último par decidiu não ficar e resolveu pernoitar (o ato de bater perna à noite) na Paulista e arredores. Eu fiquei em dúvida se iria com eles porque eu estava naquele dilema da noite previsível e segura X noite sem roteiro e exposta a todo tipo de adversidades. Fiquei com a última opção.
Fomos para o Black Dog pois era o único lugar 24 horas que nos veio à cabeça. Fomos a pé. À meia-noite na Paulista. Show de bola!! O Filipe comeu um dog com salsicha de papel/de soja, a Gabi tomou suco de melão e disse que estava bom, e eu... nada. Pára, 5 conto num dog que nem é lá tudo isso?
Bem, voltamos. Nossa intenção era tentar entrar no segundo filme da noite, porém sem pagar :-). Acho que foi nesse caminho de volta que paramos na esquina da Frei Caneca com a Paulista para tomar um líquido sagrado. Jurupinga. Nós três compartilhamos um copo, o negócio tava purinho, sem gelo, e todo mundo gostou. Não tomamos mais porque não tinha ninguém para cuidar de nós (e nem vem com "Deus cuida de todo mundo" que "aquilo de bêbado não tem dono").
Foi nesse caminho de volta também que Fi e Gabi andaram descalços. Contato total com a natureza paulistana. O melhor era ver os dois atravessando correndo a avenida com cara de dor.
Antes de tentar entrar no cinema, passamos no Pão de Açúcar 24 horas para ter o que comer durante o filme. Acabamos comendo na rua, mesmo, porque não rolou. O segurança não queria deixar entrar nem quem tinha saído de lá.
Ficamos no ponto de ônibus pensando no que fazer e resolvemos andar. Dei a idéia de descermos a Augusta, e que idéia. Lá é feito de p*ta e cafetão, traveco, polícia, barzinho com fumaça de cigarro e balada meio estranha. A Gabi ainda quis ir até as profundezas e aí que virou um prostíbulo a céu aberto.
Voltamos pela Frei Caneca. Ficamos na porta de um lugar sentados até sermos tirados do estado letárgico por uma barata, e pela reação da Gabi em relação à barata, principalmente. Subimos a rua até o trailer que tínhamos comprado a jurupinga e, dessa vez, a Gabi mandou um X-algumacoisa. Depois fomos esperar o metrô abrir e eu voltei de ônibus para casa.
Eu ainda ia trabalhar na Frei naquela tarde. Meus planos eram de ficar direto, mas não deu. Nós andamos muito e ficamos cansados, e eu precisava dormir. Nem por isso foi ruim, e ainda saiu mais barato que ficar no cinema a noite toda :-D.

11 setembro 2007

3 em 1.

Semana passada não tive aula. Êêê, férias, curtição, descanso! Não. Trabalhei que nem um condenado, inclusive no domingo, emenda de feriado. Eu ainda pensei em desistir porque domingo eu tiro para estudar, mas 1- eu parti do princípio que eu estudaria no feriado e 2- quando eu fui me desmarcar já tinha sumido o papel. Conclusão: estudei antes do simulado e na madrugada do dia seguinte. Ainda tinha o trabalho que eu já falei aqui para terminar e, para piorar a situação dele, o f*dão do Etapa sequer leu o projeto. Fizemos sobre a loja das minhas tias que, por sinal, contrariando minhas expectativas, tem um problema de marketing muito interessante.
Ficou decidido na quinta à noite, vesperíssima de feriado, que faríamos sobre elas. Sobrou segunda-feira para ir fazer a entrevista, descobrir um problema de marketing e fazer o briefing. Cabulamos a aula de um professor que passa filme alternativo e quer que vejamos as mensagens subliminares nele. Algo totalmente Noitão, só que valendo nota. A entrevista durou duas horas. Eu teria a tarde toda para fazer o briefing SE o Etapa não tivesse ligado passando horário. Eu ganho por hora, a carne é fraca, trabalhei a tarde toda. Era palestra com dois professores soníferos. Dormi gostoso sentado, "fiscalizando" o auditório (espero que ninguém do Etapa leia isso). Outro cara que estava trabalhando comigo não tinha dormido pra fazer um trabalho, então os professores, do palco, viam dois pontos amarelos no sétimo sono (quem já fez Etapa deve ter entendido os pontos amarelos). Fui de ônibus para casa porque eu não queria ir enlatado no metrô e levei quase o dobro do tempo para chegar. Terminei o trabalho pelo MSN com outro cara do grupo.
Fui dormir tarde, destruído. Ainda teria de acordar de madrugada para estudar outra matéria (sim, eu acordo de madrugada para estudar), sendo que na noite anterior eu já tinha feito isso e, portanto, em dois dias eu estava com 4 horas de sono somadas. Era tanto sono que não ouvi meu despertador ou aquela p*rra não tocou e acordei atrasado pra aula. Li tudo no caminho e acabou não tendo prova-surpresa/quizz.
Até bandejei mais rápido pra chegar em casa mais rápido pra dormir antes. Nem se me pagassem eu voltava 24 horas no tempo. (Viagem total ¬¬)

31 agosto 2007

Cabelo?

Creiam ou não, cheguei a pensar em fazer um post sobre o fato de ter cortado o cabelo. Tá, isso até tinha algo mais profundo envolvido, porque foi a vez seguinte ao "dia em que raspei zero". Mas convenhamos, é muito filosofia de bairro, que nem o post abaixo.
Também não tem sentido falar de cabelo porque coisas mais interessantes têm acontecido. Pra começar, semana que vem é a semana do saco cheio na USP, ou "semana da pátria". No classes. Yeba.
Por outro lado, vou trabalhar dois dias na semana do saco cheio. Yeba. (Siim! Vou ganhar dinheiro, oras!)
Por um terceiro lado, tenho de entregar um trabalho na outra semana que pode ser considerado meu começo de vida profissional. Precisamos achar uma empresa e pesquisar por que acontece um problema x de marketing nela. Beleza. E pra achar a empresa? Por enquanto estamos investindo no Etapa. Nada de resposta deles há 4 dias. O professor deu um mês pra fazer isso e deixamos um pouco pra última hora, como sempre. Como o Renan-meu-primo-de-10-anos diz, temos um sério problema de protelação.
E, paralelo aos 3 lados (se isso for possível), está chegando uma novidade nesse blog. Aguarde.

19 agosto 2007

Domingo.

Não, este post não tem a intenção de criticar o domingo. Eu já fui um odiador de domingos, principalmente da noite dos domingos. As cassetadas do Faustão seguidas do Fantástico eram um sofrimento. As últimas notícias do Fantástico, então... O melhor dia e horário da semana pra mim já foi a quinta à tarde, porque era véspera da sexta que era do sábado. Agora não tem dia ruim. Parei de ver "Fantástico" e gosto da minha rotina.
É difícil alguém que goste da rotina, mas eu gosto da minha porque eu gosto de tudo que a compõe, ultrafelizmente. Mesmo tendo de estudar no domingo à tarde, eu estudo algo que eu gosto. Eu gosto do meu bico/trabalho. Gosto das minhas saídas esporádicas. Aliás, minha mãe disse que eu sou "agitado" e "estou sempre em busca de diversão". Minha irmã ressaltou que são diversões "estranhas". ¬¬.
As duas disseram isso porque eu disse que estava cansado de São Paulo. Eu gostava desta cidade muito mais antes de começar a pegar trânsito no horário do rush. Não que eu vá sair de São Paulo, mas pelo menos morar em algum lugar que faça com que eu ande no contra-fluxo quase sempre. Atualmente eu faço isso para estudar, e é uma das coisas que fazem com que eu idolatre a USP Leste. No dia da greve do metrô, fui para a Cidade Universitária (por motivos que cabem a outro post) e levei quase 3 horas para chegar lá. A partir desse dia eu parei de idolatrar a CU e passei a idolatrar o c* do mundo em que estudo.
Aliás, unindo o domingo com CU e c*: eu disse que estudo no domingo à tarde, mas até agora (noite de domingo) não li uma letra.

11 agosto 2007

Fortal.

Já que falta assunto, vou postar algumas coisas da minha única semana de "férias" (vide post abaixo) de 2007 até agora.
Ano passado eu estava no terceiro ano (já repararam que eu só falo de escola nessa m*rda?) e não fui pra Porto por causa do vestibular. Como a minha irmã foi esse ano, de algum modo passou pela cabeça da minha mãe que eu deveria ter uma viagem no estilo Porto também. Tias e primas(o) iriam para Fortaleza, e lá fui eu no pacote. Nem eu nem ninguém que me conhece melhor acreditou. Eu não curto praia, solzão na cabeça, temperaturas altas, suor e curtição.
No dia da viagem eu estava tenso. Já tinha andado uma outra vez de avião e não achei legal. A tarde se arrastou, a pizza do sábado à noite não desceu. Carreguei meu MP3 com uma hora de músicas relaxantes e fui. O vôo foi durante a madrugada, o que já é um fator de nervosismo, mas para piorar atrasou uma hora e foi pura turbulência. As músicas relaxantes eram inúteis. Até umas 3 da manhã aquela coisa sacudia e eu ficava ultraassustado. Depois disso parecia que eu estava sendo balançado no berço. Dormi uma hora na noite toda.
Bem, não vou ficar citando dia por dia da viagem, mas dar uma geral nos tops. Fomos para o Beach Park, parque aquático com o maior toboágua do mundo. Fui no maior toboágua do mundo 5 vezes. Detalhe: pra descer tinha de subir 41 metros (a altura da queda) de escada. 160 degraus. 160x5=800. Quando ele faz a curva pra descer dá uma sensação tão surreal que é preciso ir mais vezes para entender. É muito bom, não dá nem para gritar ou falar, respirar... só eu e o Renan, meu primo de 10 anos, fomos. Ninguém mais teve coragem.
Fizemos passeio de buggy e aerobunda/tirolesa na praia da Canoa Quebrada. Fizemos passeio de jangada na praia de Cumbuco com direito a mergulho em alto-mar (muuuito bom) e um mineiro encenando uma pessoa sendo comida por um tubarão. Comi lagosta. Comi muito purê de batata. Comemos macaxeira. Bebemos parafuso (maracujá + vodka + leite condensado). Bebi um troço lá que me derrubou. Bebi Smirnoff Ice antes de voar de volta. Comemos no Habib's. Não comi tapioca. Comemos castanha de caju que nem salgadinho. Peguei sol. Peguei um pouco de bronze. Saímos à noite. Andamos na orla da praia. Compramos lembranças. Bati foto em jangada. Bati foto em falésias. Bati foto dos geradores de energia eólica. Ouvi Oi FM (boa demais, pena que não tem em Sampa). Comprei chinelo da marca Dupé. Comprei Sukita 1 litro pra não ficar pagando caro em bebida pelos passeios. Fomos a uma sorveteria com 60 sabores. Fomos ao McDonald's do nordeste, o Bebelu (que tinha pelo menos dois sanduíches com nomes bizarros: Pai D'Égua e Vaca e Frango). Nadamos em várias piscinas, naturais e artificiais.
Enfim, a viagem foi muito boa, contrariando a expectativa de que viajar pra ficar vendo praia, praia e praia não é da hora. O que deu uma estragada foi o acidente com o A320 da TAM, dois dias depois de viajarmos num avião desse mesmo modelo. Na volta eu não tirei o cinto durante o vôo nem levantei do banco, mesmo sendo aquele o vôo mais tranqüilo da história. O avião sacudiu uma vez só, e uma das aeromoças não conseguia disfarçar o medinho e ficava arregalhando o olho. Uma hora, para o meu prazer, o piloto saiu da cabine e ficou olhando tenso, suando, pensando. Eu comecei a ficar agoniado até que desocuparam o banheiro e ele entrou. ¬¬'.
Cheguei em casa cheio de história pra contar, coisas pra distribuir de presente e resolvi me situar dando uma navegada na Internet. Quando abri meu e-mail descobri que teria uma prova no dia seguinte. E lá vou eu falar de escola de novo.

03 agosto 2007

"Férias".

Há um bom tempo eu não sei direito o que são férias. A última vez que me lembro do ócio revigorante desse período foi no começo de 2006, quando eu ainda seguia minha vida pacata no Médio. Depois disso acabou-se.
As férias de julho do ano passado foram uma megarressaca. As aulas do cursinho terminaram 15 dias pra dentro de julho, e pra fechar com chave de ouro foi em uma palestra em um sábado à noite com greve de ônibus rolando. Eu não conseguia pôr os olhos num livro. Eu comia, via TV e dormia, o dia inteiro, os dias inteiros. Isso não são férias.
No fim do ano passado e começo desse não teve férias. Aulas do cursinho até dia 30 de dezembro (fala sério, isso não é vida) e depois no dia 3, acho, e FUVEST 2ª fase até quase dia 10 de janeiro. A agonia da espera do resultado até metade de fevereiro, e aulas já no final do mesmo mês.
Agora que eu não tenho de estudar para um vestibular, era para ter sido um período de férias tranqüilo, não fosse a greve na USP. Lá foram aulas e trabalhos entrando até a metade de julho, até que tudo acabou mais ou menos e eu fui viajar pra Fortaleza (falo depois dessa viagem senão o assunto acaba) com meu livro de marketing para estudar para uma recuperação. Não estudei lá e não estudei aqui, porque quando eu voltei descobri que a prova seria no dia seguinte, e não dali a uma semana e um dia como eu achava que seria.
Depois outra bomba estourou pro meu lado: tinha mais duas provas pra fazer uma semana antes de começar as aulas, uma delas por causa de 0,1 e outra porque eu não estudei nada da matéria, mesmo. Fiz as duas e, quando eu achava que poderia aproveitar 4 dias em paz, um amigo de tempos de Médio, o Rafael, atual politécnico da USP, me chamou para dar palestra na nossa ex-escola sobre a dita cuja. E cá estou eu, tenso, esperando chegar o dia, pois há perigo de cobertura da imprensa!
Hoje fui até a Cidade Universitária pra combinar essa apresentação, mas no final das contas nada ficou combinado. Apenas peguei minha ajuda de custo (hehe) na reitoria, bandejei por lá (ô bandejão nojento) e fiquei dando volta. Ainda com o metrô parado tudo estava parado, por isso hoje eu passei em torno de 5 horas andando de ônibus. Belas férias.

28 julho 2007

Vida acadêmica.

É a terceira vez que eu começo este post sem saber direito o que escrever, então vou começar falando algumas coisas de mim e daí eu falo de outras coisas.
Pra quem nunca me viu mais gordo, eu passei na USP depois de um ano de sacrifício doente. Tá, eu nem estudei taaanto assim, nem me chamaram pra dar exemplo no jornalzinho do cursinho, mas pelo menos doente eu fiquei - de verdade. Tive hipertensão e depois disso virei hipocondríaco! Até pouco tempo atrás eu tinha certeza de que eu tinha síndrome do túnel do carpo, tumor no cérebro ou tumor no olho... agora eu acho que não tenho nada, apesar de a minha mão não parar de sacudir enquanto eu escrevo este post. Zuando.
Voltando, passei na USP. Com isso, consegui glória e status na família desmerecidamente e um trabalho no cursinho. Hoje mesmo fui lá pra saber quando eles me querem trabalhando (é esporádico) e também para um treinamento contra incêndio, ou quase isso. Antes das palestras, uma gravação fala onde estão localizadas as portas de emergências e que o Etapa conta com uma "brigada de incêndio devidamente treinada" pra botar todo mundo pra fora. Eu descobri há pouco tempo que a brigada somos nós. Uau. Como disse um cara que trabalha com a gente, "se começar a pegar fogo, eu sou o primeiro a sair correndo". Se tiver algum aluno do Etapa lendo isso, não entre em pânico, agora eu estou treinado!
Além de trabalhar eu estudo lá onde eu falei. Eu também falei que é desmerecido ter conseguido glória e status na família porque meu curso é fácil de passar. Marketing. Depois de passar é que começa a ficar difícil. Perdi uma prova imbecilzinha porque eu dormi até mais tarde e fiquei de recuperação praticamente por causa dela. Duas semanas antes da prova eu viajei para Fortaleza (falo da viagem em um próximo post, senão o assunto acaba) e eu levei o livro para estudar. Claro que eu estudei. Cheguei domingo de manhã meio tenso porque eu tinha voltado em um A320 e abri meu e-mail. Lá estava um do meu professor falando que a prova seria no dia seguinte. Estudei de madrugada, não adiantou, fiz a prova, me f*di, estou de depê. E deprê. Agora tem mais duas matérias loucas pra me f*der, e se eu conseguir pegar depê nas duas eu abandono tudo e viro hippie.
Minhas provas são na semana que vem, e é bom que eu estude até lá. Vou sair no sábado à noite. E segunda e terça. E estou até essa hora postando. Não toquei em uma xerox até agora.

26 julho 2007

Estréia

Decidi abandonar meu blog anterior e começar outro. Na boa, este que acabo de deixar foi o que eu menos gostei de todos que eu já fiz. Ele era chato. Espero fazer algo melhor deste aqui.
Agora eu estou com preguiça de postar algo com mais substância então fica pra amanhã. Por enquanto vão entrando e sentando. ;-)