31 agosto 2007

Cabelo?

Creiam ou não, cheguei a pensar em fazer um post sobre o fato de ter cortado o cabelo. Tá, isso até tinha algo mais profundo envolvido, porque foi a vez seguinte ao "dia em que raspei zero". Mas convenhamos, é muito filosofia de bairro, que nem o post abaixo.
Também não tem sentido falar de cabelo porque coisas mais interessantes têm acontecido. Pra começar, semana que vem é a semana do saco cheio na USP, ou "semana da pátria". No classes. Yeba.
Por outro lado, vou trabalhar dois dias na semana do saco cheio. Yeba. (Siim! Vou ganhar dinheiro, oras!)
Por um terceiro lado, tenho de entregar um trabalho na outra semana que pode ser considerado meu começo de vida profissional. Precisamos achar uma empresa e pesquisar por que acontece um problema x de marketing nela. Beleza. E pra achar a empresa? Por enquanto estamos investindo no Etapa. Nada de resposta deles há 4 dias. O professor deu um mês pra fazer isso e deixamos um pouco pra última hora, como sempre. Como o Renan-meu-primo-de-10-anos diz, temos um sério problema de protelação.
E, paralelo aos 3 lados (se isso for possível), está chegando uma novidade nesse blog. Aguarde.

19 agosto 2007

Domingo.

Não, este post não tem a intenção de criticar o domingo. Eu já fui um odiador de domingos, principalmente da noite dos domingos. As cassetadas do Faustão seguidas do Fantástico eram um sofrimento. As últimas notícias do Fantástico, então... O melhor dia e horário da semana pra mim já foi a quinta à tarde, porque era véspera da sexta que era do sábado. Agora não tem dia ruim. Parei de ver "Fantástico" e gosto da minha rotina.
É difícil alguém que goste da rotina, mas eu gosto da minha porque eu gosto de tudo que a compõe, ultrafelizmente. Mesmo tendo de estudar no domingo à tarde, eu estudo algo que eu gosto. Eu gosto do meu bico/trabalho. Gosto das minhas saídas esporádicas. Aliás, minha mãe disse que eu sou "agitado" e "estou sempre em busca de diversão". Minha irmã ressaltou que são diversões "estranhas". ¬¬.
As duas disseram isso porque eu disse que estava cansado de São Paulo. Eu gostava desta cidade muito mais antes de começar a pegar trânsito no horário do rush. Não que eu vá sair de São Paulo, mas pelo menos morar em algum lugar que faça com que eu ande no contra-fluxo quase sempre. Atualmente eu faço isso para estudar, e é uma das coisas que fazem com que eu idolatre a USP Leste. No dia da greve do metrô, fui para a Cidade Universitária (por motivos que cabem a outro post) e levei quase 3 horas para chegar lá. A partir desse dia eu parei de idolatrar a CU e passei a idolatrar o c* do mundo em que estudo.
Aliás, unindo o domingo com CU e c*: eu disse que estudo no domingo à tarde, mas até agora (noite de domingo) não li uma letra.

11 agosto 2007

Fortal.

Já que falta assunto, vou postar algumas coisas da minha única semana de "férias" (vide post abaixo) de 2007 até agora.
Ano passado eu estava no terceiro ano (já repararam que eu só falo de escola nessa m*rda?) e não fui pra Porto por causa do vestibular. Como a minha irmã foi esse ano, de algum modo passou pela cabeça da minha mãe que eu deveria ter uma viagem no estilo Porto também. Tias e primas(o) iriam para Fortaleza, e lá fui eu no pacote. Nem eu nem ninguém que me conhece melhor acreditou. Eu não curto praia, solzão na cabeça, temperaturas altas, suor e curtição.
No dia da viagem eu estava tenso. Já tinha andado uma outra vez de avião e não achei legal. A tarde se arrastou, a pizza do sábado à noite não desceu. Carreguei meu MP3 com uma hora de músicas relaxantes e fui. O vôo foi durante a madrugada, o que já é um fator de nervosismo, mas para piorar atrasou uma hora e foi pura turbulência. As músicas relaxantes eram inúteis. Até umas 3 da manhã aquela coisa sacudia e eu ficava ultraassustado. Depois disso parecia que eu estava sendo balançado no berço. Dormi uma hora na noite toda.
Bem, não vou ficar citando dia por dia da viagem, mas dar uma geral nos tops. Fomos para o Beach Park, parque aquático com o maior toboágua do mundo. Fui no maior toboágua do mundo 5 vezes. Detalhe: pra descer tinha de subir 41 metros (a altura da queda) de escada. 160 degraus. 160x5=800. Quando ele faz a curva pra descer dá uma sensação tão surreal que é preciso ir mais vezes para entender. É muito bom, não dá nem para gritar ou falar, respirar... só eu e o Renan, meu primo de 10 anos, fomos. Ninguém mais teve coragem.
Fizemos passeio de buggy e aerobunda/tirolesa na praia da Canoa Quebrada. Fizemos passeio de jangada na praia de Cumbuco com direito a mergulho em alto-mar (muuuito bom) e um mineiro encenando uma pessoa sendo comida por um tubarão. Comi lagosta. Comi muito purê de batata. Comemos macaxeira. Bebemos parafuso (maracujá + vodka + leite condensado). Bebi um troço lá que me derrubou. Bebi Smirnoff Ice antes de voar de volta. Comemos no Habib's. Não comi tapioca. Comemos castanha de caju que nem salgadinho. Peguei sol. Peguei um pouco de bronze. Saímos à noite. Andamos na orla da praia. Compramos lembranças. Bati foto em jangada. Bati foto em falésias. Bati foto dos geradores de energia eólica. Ouvi Oi FM (boa demais, pena que não tem em Sampa). Comprei chinelo da marca Dupé. Comprei Sukita 1 litro pra não ficar pagando caro em bebida pelos passeios. Fomos a uma sorveteria com 60 sabores. Fomos ao McDonald's do nordeste, o Bebelu (que tinha pelo menos dois sanduíches com nomes bizarros: Pai D'Égua e Vaca e Frango). Nadamos em várias piscinas, naturais e artificiais.
Enfim, a viagem foi muito boa, contrariando a expectativa de que viajar pra ficar vendo praia, praia e praia não é da hora. O que deu uma estragada foi o acidente com o A320 da TAM, dois dias depois de viajarmos num avião desse mesmo modelo. Na volta eu não tirei o cinto durante o vôo nem levantei do banco, mesmo sendo aquele o vôo mais tranqüilo da história. O avião sacudiu uma vez só, e uma das aeromoças não conseguia disfarçar o medinho e ficava arregalhando o olho. Uma hora, para o meu prazer, o piloto saiu da cabine e ficou olhando tenso, suando, pensando. Eu comecei a ficar agoniado até que desocuparam o banheiro e ele entrou. ¬¬'.
Cheguei em casa cheio de história pra contar, coisas pra distribuir de presente e resolvi me situar dando uma navegada na Internet. Quando abri meu e-mail descobri que teria uma prova no dia seguinte. E lá vou eu falar de escola de novo.

03 agosto 2007

"Férias".

Há um bom tempo eu não sei direito o que são férias. A última vez que me lembro do ócio revigorante desse período foi no começo de 2006, quando eu ainda seguia minha vida pacata no Médio. Depois disso acabou-se.
As férias de julho do ano passado foram uma megarressaca. As aulas do cursinho terminaram 15 dias pra dentro de julho, e pra fechar com chave de ouro foi em uma palestra em um sábado à noite com greve de ônibus rolando. Eu não conseguia pôr os olhos num livro. Eu comia, via TV e dormia, o dia inteiro, os dias inteiros. Isso não são férias.
No fim do ano passado e começo desse não teve férias. Aulas do cursinho até dia 30 de dezembro (fala sério, isso não é vida) e depois no dia 3, acho, e FUVEST 2ª fase até quase dia 10 de janeiro. A agonia da espera do resultado até metade de fevereiro, e aulas já no final do mesmo mês.
Agora que eu não tenho de estudar para um vestibular, era para ter sido um período de férias tranqüilo, não fosse a greve na USP. Lá foram aulas e trabalhos entrando até a metade de julho, até que tudo acabou mais ou menos e eu fui viajar pra Fortaleza (falo depois dessa viagem senão o assunto acaba) com meu livro de marketing para estudar para uma recuperação. Não estudei lá e não estudei aqui, porque quando eu voltei descobri que a prova seria no dia seguinte, e não dali a uma semana e um dia como eu achava que seria.
Depois outra bomba estourou pro meu lado: tinha mais duas provas pra fazer uma semana antes de começar as aulas, uma delas por causa de 0,1 e outra porque eu não estudei nada da matéria, mesmo. Fiz as duas e, quando eu achava que poderia aproveitar 4 dias em paz, um amigo de tempos de Médio, o Rafael, atual politécnico da USP, me chamou para dar palestra na nossa ex-escola sobre a dita cuja. E cá estou eu, tenso, esperando chegar o dia, pois há perigo de cobertura da imprensa!
Hoje fui até a Cidade Universitária pra combinar essa apresentação, mas no final das contas nada ficou combinado. Apenas peguei minha ajuda de custo (hehe) na reitoria, bandejei por lá (ô bandejão nojento) e fiquei dando volta. Ainda com o metrô parado tudo estava parado, por isso hoje eu passei em torno de 5 horas andando de ônibus. Belas férias.