12 janeiro 2008

Diversões estranhas.

Eu disse há alguns posts atrás que me falaram que eu gosto de diversões estranhas. Este começo de ano está de prova que eu estou no limite entre o que pode ser considerado se divertir com coisas normais.
A primeira diversão do ano foi praia. Todo mundo gosta de praia. Eu gosto um pouco, e na verdade gostei mesmo só do último dia, porque o mar estava excelente e porque eu estava indo embora. A segunda diversão do ano deve ter sido andar. Eu gosto muito de andar. É até útil porque eu vou fazendo um mapa da cidade na cabeça e acabo me achando nos lugares mais remotos.
Nessa última semana as diversões ficaram estranhas. Segunda-feira eu fui doar sangue. Isso acabou virando diversão porque a minha intenção era andar até o metrô Jabaquara (saindo do metrô Ana Rosa = 7 estações a pé) e fui acompanhando o pessoal que já ia doar até o metrô Santa Cruz, mas acabei descendo a rua que dava no hemocentro (que parecia um restaurante vendo de longe) e doei com eles, com direito a foto doando e tudo. Passei meio mal depois de doar, e antes também: minha pressão estava em 14 por 9. Tomei um monte de suquinho que eles dão, comi um monte de bolinho e fiquei bem.
No dia seguinte fui a um rodízio de pizza para comemorar o aniversário da Bruna. A diversão não era apenas comer, mas também ir até lá. Era a menos de 200 metros do lugar no qual eu doei sangue, mas eu fui apenas de ônibus (e não de metrô, mesmo o negócio sendo do lado do metrô) pela felicidade de pagar menos para ir e pela felicidade de ir vendo o caminho!!! Caramba, eu não sou normal.
Diversão de ontem: medir minha pressão. Depois daqueles 14 por 9 eu tinha um motivo bem concreto para medi-la, e isso era o que eu queria há muito tempo. Depois de ter virado hipocondríaco por causa do recorde de 16 por 10 que eu atingi esperando o resultado do vestibular, eu fiquei encanado com isso, e louco para saber minha pressão arterial o tempo todo.
Hoje a diversão foi o Wet'nWild. Essa foi bem normal, apesar de eu não ter gostado taaanto assim de lá porque as filas não tem cobertura (então hoje, por exemplo, que fez 37 graus, das filas saía cheiro de carne humana assada) e por causa também do chão. Sim, o chão fica pegando fogo quando faz 37 graus, e em pouquíssimas vias tinha um jatinho d'água pra refrescar.
A diversão de amanhã seria um programa alternativo no CCSP vendo filmes alternativos, mas esta foi substituída por um slide show de uma viagem na casa da vó.
Bem, se eu vejo graça em coisas que passam desapercebidas por 99% da população, como ficar olhando pela janela do carro/ônibus/metrô, problema meu (orra). O que importa é se divertir, seja uma diversão pobre ou não, estranha ou não, tosca ou não.

2 comentários:

*barbarella* disse...

eu curto ficar na chuva

mesmo qndo vc tah toda arrumada

e vai ficar molhada por umas 2 horas pelo menos

adoooro tomar chuva

não serei nem louca de medir minha pressão dia 07

valeu

Bruna ℓ. disse...

Ah, vai... Mó gostoso andar na praia.
E andar por São Paulo também.
Tenho medo de doar sangue... agulha literalmente me faz sentir uma pontada.
Quando vc fizer 64 anos, vou te dar um daqueles kits de medir pressão. Meu vô tem um e eu me diverti a primera vez que tirei a pressão dele, pq peguei o estetoscópio pra ouvir meu coração (e de todo mundo num raio de 3 metros).
Ah! Eu também acho interessante o que a gente pode ver pela janela do ônibus. E no metrô também, quando vi uma senhora com uma camiseta escrito: Bitch.
Hm... adorei aquela pizzaria. =D

Beijo, Tutz.