30 agosto 2008

Post light.

Depois de um post "filosófico" com questões existenciais, considero necessário algo mais light. Vamos a alguns eventos intensos ocorridos comigo, afinal este é o principal propósito deste blog egocêntrico.
Segunda-feira tirei o aparelho dos dentes (de cima). Intenso não foi tirar o aparelho, mas lixar os dentes. Eu esperava uma lixa para isso, mas a dentista (não sei se isso é comum) usou um alicate para tal fim. Ela raspava o alicate nos dentes para tirar as colas com as quais os brackets ficam grudados, mas às vezes dava uma pegada e parecia que ela estava extraindo sem anestesia. Fiquei segurando firme nos braços da cadeira da dentista. Foram 15 minutos que fizeram 3 anos valer menos a pena.
Na segunda-feira mesmo, fui de carona pra escola como sempre. O motorista curte costurar no trânsito da estrada, e eu também. Eis que, numa costurada mal planejada, ele quase nos enfiou numa carreta tentando passar entre ela e um Ka. Teve direito a cantada de pneu, Ka se jogando no acostamento e buzinada. Como nosso chefe gay fala, "me vê outra cueca que essa aqui já foi".
Na sexta-feira anterior a tudo isso, fui à bienal do livro com etapenses. Não exatamente a ida foi o fato intenso, mas ter pago quase o dobro em um livro comparado ao preço na Internet por ter caído na vibe de comprar ali mesmo e a experiência relacionada à leitura dele. Este livro é As Intermitências da Morte. Outro eu comprei por causa do tamanho e por estar barato, Memorial de Maria Moura.
[Desde criança eu gosto de livro grande: aos 4 anos eu decidi ler o Aurélio gigantesco que nós temos (não passei da quarta definição de "a"), queria ler Memórias do Cárcere (pegava os três volumes da estante, admirava-os e devolvia), aos 12 li uma novelona (Solstício de Inverno) e um livrão do Umberto Eco (Baudolino, e certamente não peguei nem 10% do que este último queria passar). Em outras palavras, eu tinha um futuro promissor. Entre ser feliz e inteligente, porém, aos 14 anos, fiquei com a primeira opção.]
Na quinta-feira anterior à bienal fui a um workshop na Cidade Universitária. Sozinho, de última hora. Encontrei etapenses lá, claro. Voltei com uma porrada de brindes e planos, um dos quais já deu "feedback". Fui a uma prova de seleção na casa do cac*te e me chamaram pra entrevista, essa segunda. A história da Disney continua, essa quarta tem a última palestra. O que eu gostaria que acontecesse seria ir pro exterior e já voltar com estágio garantido pra poder sair de casa, coisa que eu falo que vou fazer desde os 17 anos. Essa é a parte intensa e é a parte que me motiva há muito tempo, tanto que depois dela eu não sei o que fazer da vida; isso é tudo que eu quero.

5 comentários:

Mahx. disse...

Cara... Aproveite a sua vida da maneira que quer e não do que "esperava" ser o futuro. Espero que o lance da Dyisney dê certo... torço por ti amogo...

Abraços

Anônimo disse...

hahahahah rachei o bico com o que o "nosso chefe gay" diz.
e ai, gostou das Intermitencias da morte?

se vc tivesse ligado a gente ia no workshop com vc. e meu, antes eu ficava querendo que todas as pessoas que eu gosto ficassem no pedag comigo, mas meu, agora eu não fico mais desejando isso. E que o que vc citou no último parágrafo aconteça.

Anônimo disse...

huahauh dahora a parte do motorista q gosta de custurar kkkk

Licah... disse...

Tutu...essa parada do aparelho me assustou!
To pra tirar o meu tbm! Oõ

Relaxaaa!
DUSNEY, HERE TUTU GO!

;*

Jow disse...

"Entre ser feliz e inteligente, porém, aos 14 anos, fiquei com a primeira opção"

muito boa oração.
muito boa.